” (…) já está no terreno de quem pensa
que tudo o que não é fotografado é perdido, que é como se não tivesse existido,
e que então para viver de verdade é preciso fotografar o mais que se possa, e
para fotografar o mais que se possa é preciso: ou viver de um modo o mais
fotografável possível, ou então considerar fotografáveis todos os momentos da
própria vida. O primeiro caminho leva à estupidez. O segundo, à loucura. “
Trecho do conto “A aventura de um
fotógrafo”, de Ítalo Calvino.